“Tem que abrir o sigilo. Quando você abre as janelas da colaboração,
facilita a investigação”, afirmou Serraglio, que preside a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, posto ao qual chegou no início de 2016
por indicação do então presidente da Casa, o hoje deputado cassado e preso pela
Lava Jato Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Serraglio deu a declaração ao Broadcast Político ao comentar a escolha
do ministro Edson Fachin como substituto do ex-ministro Teori Zavascki na
relatoria dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Teori
morreu no último dia 19 de janeiro em acidente aéreo em Paraty, litoral do Rio
de Janeiro.
Na ocasião, Serraglio disse não ver nenhum risco para a Lava Jato após a
morte de Teori e elogiou a escolha de Fachin para a relatoria. “Ninguém segura
a Lava Jato”, disse o deputado, que foi relator da CPI dos Correios na Câmara,
que investigou a compra de apoio de parlamentares ao governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Serraglio tem 68 anos e está no quinto mandato de deputado federal
consecutivo. Ele é formado em Direito em Curitiba (PR) e tem mestrado na área
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No curso, feito
entre 1984 e 1986, foi aluno do presidente Michel Temer (PMDB) e colega de
Fachin.
(Com Agências)
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