Há pouco mais de 40 anos, um
grupo de artistas cearenses chegou ao Rio de Janeiro e chamou a atenção de
“gigantes” como Vinícius de Moraes e Elis Regina. Enquanto Ednardo ganhava
projeção com “Pavão Mysteriozo”, Raimundo Fagner já havia gravado “Mucuripe” e
Amelinha participava de apresentações com Fagner, o sobralense Belchior ainda
arriscava a sorte.
Apesar de ainda desconhecido
do grande público, Belchior foi reconhecido por Elis Regina, que cochichou com
Vinícius se aquele era o Belchior, do “pessoal do Ceará”. Antes, o próprio
Vinícius já o havia abordado e lhe dito que ele (Belchior) conhecia sua poesia,
que interpretava seus sentimentos.
Belchior começou a ganhar
projeção nacional na voz de Elis Regina, que gravou “Como nossos pais” e “Velha
roupa colorida”. Na foto do arquivo de Totonho Laprovitera, da esquerda pra
direita: Jorge Melo, Cirino, Belchior, Fagner, Sérgio Costa, Luiz Fiúza e
Fausto Nilo.
(com informações do Blog do Eliomar de Lima)
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