A indústria calçadista lidera
a geração de empregos no Ceará, em 2018. De acordo com estudo realizado pela
Coordenadoria de Políticas e Estratégias da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico do Estado do Ceará (SDE), com apoio da Agência de Desenvolvimento do
Ceará (Adece), 26% dos vínculos empregatícios do Estado são do setor.
Presente nas 14 macrorregiões
cearenses, o segmento calçadista é responsável por mais de 56 mil vínculos
empregatícios no Estado. Este número supera setores tradicionais da indústria,
como vestuário (43 mil), produtos alimentício (35 mil) e têxteis (12 mil).
Junto com vestuário, o setor de calçados é responsável por 47% dos empregos
gerados pela indústria de transformação local.
Segundo o estudo, 87% do total
de empregos da indústria calçadista estão presentes em empresas incentivadas pelo
Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), política de fomento à produção
industrial do governo do Ceará que concede incentivos fiscais. Sobral e
Horizonte são os municípios que mais empregam no setor, totalizando 22 mil
vínculos empregatícios. A nível de Brasil, o setor calçadista cearense é o
segundo maior na geração de empregos, representando 16,34%. O Rio Grande do Sul
é o líder, com 32%.
Exportação
O Ceará também é líder
nacional em quantidade de exportação de calçados e suas partes, representando 38%.
Sobral lidera os municípios brasileiros exportadores do segmento. Uruburetama
(5º), Camocim (23º), Horizonte (24º) e Quixeramobim (30º) também se destacam.
Na lista dos principais produtos exportados no Estado, o setor de calçados
ocupa a segunda posição, com 15% de participação. Até 2015, a área liderava as
exportações no Ceará. Por conta da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a
participação dos produtos metalúrgicos tiveram uma variação de 445%, passando
de 15% em 2016 para 51% em 2017. O presidente da Adece, Eduardo Neves, em nota,
valorizou o setor calçadista para o desenvolvimento do Estado.
Diário do Nordeste
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