Em 6 de agosto de 2015,
exatos 3 anos atrás, a imprensa nacional noticiava o fato mais triste da
história do rádio da região norte do Ceará: a execução sumária do Radialista
Gleydson Carvalho, 36 anos, enquanto apresentava seu programa no Estúdio da Fm Liberdade,
na cidade de Camocim. O episódio foi destaque em todos os veículos de
comunicação do Brasil, inclusive em jornais estrangeiros, classificando o atentado
como crime contra a dignidade humana e violação da liberdade de expressão -
pilar da democracia.
A repercussão do fato abalou profissionais da imprensa, amigos e familiares da vítima. Gleydson era um comunicador de vertente crítica e destemido. Iniciou no rádio em Camocim e de lá rodou várias cidades da região levando um jeito muito autêntico de fazer jornalismo.
Após três anos do ocorrido, a saudade se une a indignação pela impunidade que tomou conta do caso. O Ministério Público Estadual - MPE denunciou nove pessoas ao todo acusadas de participação na trama criminosa que assassinou Gleydson. O Promotor de Justiça, Evânio Pereira de Matos imputou contra eles crime de organização criminosa armada e homicídio duplamente qualificado, cometido por instrumento que impossibilitou reação de defesa da vítima.
A Polícia conseguiu prender um dos pistoleiros, Thiago Lemos e sua companheira, ambos naturais do estado do Pará; Valdir Arruda Lopes apontado como facilitador da fuga dos matadores e pelo menos outras 3 pessoas. Porém, os verdadeiros mandantes do crime encontram-se foragidos com mandados de prisão em aberto contra Chico e Batista Dentista, que são tios do ex-prefeito de Martinópole James Bel. O inquérito corre na Primeira Vara de execuções penais da Comarca de Camocim que tem a frente o Juiz Saulo Gonçalves Santos.
Homenagem
Para destacar as inúmeras homenagens direcionadas a Gleydson, em 2016 o radialista foi lembrado em um memorial em Washington, nos Estados Unidos (EUA), ao lado dos cartunistas do jornal Francês Charlie Hebdo, vítimas de ataque terrorista na França e outros 25 jornalistas assassinados em todo mundo no mesmo ano de 2015.
As homenagens póstumas são consideradas um símbolo do combate ao ataque à liberdade de expressão e imprensa, garantias universais dos indivíduos e em especial dos profissionais que atuam na área independente de sua nacionalidade.
As homenagens póstumas são consideradas um símbolo do combate ao ataque à liberdade de expressão e imprensa, garantias universais dos indivíduos e em especial dos profissionais que atuam na área independente de sua nacionalidade.
Para os fãs, amigos e parentes fica a lembrança de um homem honrado, cristão, pai de família dedicado e um grande profissional que teve sua trajetória interrompida por um assassino de aluguel a serviço de pessoas cruéis. A estas ditas cujas, o tempo se encarrega de puni-las com o rigor que merecem. Gleydson Carvalho é exemplo de luta e coragem.
André Martins/foto reprodução
Chega a ser revoltante como o caso está sendo tratado. Tem-se a plena certeza de quem quem é o mandante de tão hodiendo crime, mas o caso é tratado como irrelevante. Justiça suja e covarde.
ResponderExcluirESSA MESMA JUSTIÇA Q É CRITICADA PELO RAPAZ ACiMA , FOI A Q DEU A LIMiNAR A MÔNICA AGUIAR PARA DESGOVERNAR CAM0CIM POR 4 ANOS KKK. BOLSONARO PRESIDENTE. ROMEU O NOVO LÍDER DA REGIÃO NORTE . A ADM SO GAMBIARRA DE CAMOCIM E SEUS SUBALTERNOS PIRAM
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