Com destaque para os
municípios do Interior, o Ceará é o primeiro colocado em várias categorias do
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), feito pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo
com os dados, o ensino no Ceará é ascendente, principalmente, nas redes
públicas de Ensino Fundamental. O Estado contabiliza 82 das 100 escolas
classificadas com o melhor resultado do Brasil no que se refere ao Fundamental
I (1º ao 5º ano). Destas, 30 são de Sobral.
No que se refere ao Ensino
Fundamental II (6º ao 9º ano), o Estado também mantém o primeiro lugar do
Brasil: 54 escolas do Ceará estão entre as 100 melhores do País. Nos outros
estados, o número não chega à metade. Nas duas fases de ensino, a meta para
2021 já foi batida.
De acordo com o titular da Secretaria
de Educação do Ceará (Seduc), Rogers Vasconcelos, o resultado foi um trabalho
de base, com o intuito de planejar a educação do começo. "É comprovado que
um adulto que teve acesso à educação infantil com professores preparados
consegue ter um Ensino Médio melhor, além de uma boa renda no mercado de
trabalho. Temos um trabalho de alfabetização na idade certa (que começou em
2007), melhorando os resultados", relata o secretário.
A média dos alunos também foi
avaliada conforme o nível socioeconômico das escolas. Nesta categoria, o Ceará
também obteve destaque com o Ensino Fundamental, sendo configurado como o
estado com as notas mais homogêneas quando comparados alunos de baixo e alto
poder aquisitivo, diminuindo a desigualdade social. A diferença é de apenas 9
pontos em Língua Portuguesa e quatro pontos em Matemática no Ensino Fundamental
I, enquanto no Amazonas e em Roraima, estados com maior desigualdade social
nesse aspecto, a diferença é de 59 e 54 pontos, respectivamente. Para Rogers
Vasconcelos, registrar a diminuição da distância social na educação mostra que
as escolas estão sendo feitas também com o intuito de quebrar um ciclo de
pobreza. "A escola tem um poder revolucionário, de dar acesso, mas quando
ela não consegue fazer efeito diante de estudantes já com desigualdades
econômicas, ela apenas reproduz a desigualdade", revela.
Dezenove municípios cearenses
estão entre os 100 melhores resultados do Brasil no Ensino Fundamental I e 14
no Ensino Fundamental II. Em ambos, o município que apresenta a maior nota é
Sobral, com 9,1 e 7,2, respectivamente. Fortaleza não entrou em nenhum ranking.
O titular da Seduc explicou que o destaque de Sobral se deve, entre outros
fatores, à política de educação iniciada cedo, no início dos anos 2000.
"As escolas tiveram formação de professores e critérios técnicos na
seleção de diretores, sem indicação. Em Fortaleza, até pouco tempo atrás, havia
indicações não meritocráticas para ocupar o cargo", conta Rogers.
Segundo ele, mesmo não
aparecendo nos rankings nacionais, Fortaleza já superou as metas de 2021
também, e isso é um salto. "As capitais têm suas limitações porque a
dinâmica populacional é muito diferente", argumenta.
Ensino Médio
Apesar de ter se destacado no
Ensino Fundamental, o Ceará não conseguiu atingir a meta para 2017 no Ensino
Médio. O indicador de nível socioeconômico constatou grande desigualdade entre
as notas dos alunos conforme seu poder, deixando o Estado no 13º lugar na
Língua Portuguesa e 10º lugar em Matemática. Ainda assim, ficou em 2º lugar,
com 13 escolas entre as 100 com melhores resultados no Ensino Médio do Brasil.
De acordo com o titular da
Seduc, a disparidade do Ensino Médio quando comparada ao Fundamental é
explicada pela diferença de gerações. "Esses alunos bem avaliados hoje vão
chegar ao Ensino Médio e isso vai repercutir com o tempo", afirma.
"Os estudantes que se evadem são aqueles que tiveram mais dificuldade no
processo de alfabetização. Mas a educação de jovens, mesmo em países que já
venceram essa etapa, ainda é desafiadora porque, além do cognitivo, tem o
socioemocional. O estudante chega desacreditado nele mesmo, e precisamos fazer
com que ele vincule seu futuro ao da escola", conta Rogers, afirmando que
hoje o atendimento aos alunos no Ensino Médio é individualizado.
Diário do Nordeste
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