
De acordo com Moro, o Governo
Federal "agiu rapidamente para proteger a população; policial tem que ser
valorizado,mas a greve da PM é ilegal e deve ser interrompida;a
responsabilidade para resolver é do Governo do Estado;a exploração política do
episódio dentro e fora do Ceará não ajuda a resolver", escreveu no
Twitter.
Em vídeo postado junto com a
mensagem, Sérgio Mouro falou sobre a rápida atuação por parte da pasta
comandada por ele ao ser acionado oficialmente por Camilo Santana. "O
Governo Federal, desde logo quando foi provocado, agiu rapidamente para atender
a população daquele estado e não deixar ela desprotegida", disse. "A
solução do problema passa, realmente, pelo fim da paralisação ilegal dos
policiais que está sendo lá objeto de diálogo com o governo do estado",
acrescentou.
Ainda na mensagem gravada em
vídeo, o ministro condenou o uso político do motim. "Os policiais têm que
ser valorizados, mas a paralisação é algo que a Constituição não permite.
Agora, temos que parar de explorar politicamente, tanto dentro do Estado do
Ceará como fora do Estado do Ceará, essa situação. Esse tipo de exploração
política não ajuda. Temos que respeitar os poderes que estão envolvidos nessa
negociação, os policiais e o trabalho que o Governo Federal vem fazendo em
apoio a população cearense".
Ainda no sábado (29), em
palestra durante encontro de governadores das regiões Sul e Sudeste em Foz do
Iguaçu (PR), o ministro afirmou ainda que o governo vê com preocupação o fato
de os policiais seguirem parados e que a carreira dos agentes de segurança deve
ser valorizada. "Claro que o policial tem que ser valorizado, claro que o
policial não pode ser tratado de maneira nenhuma como um criminoso".
Os governadores João
Doria (SP), Carlos Massa Ratinho Júnior (PR), Carlos Moisés (SC), Eduardo Leite
(RS), Romeu Zema (MG), Renato Casagrande (ES) e o vice-governador do Rio
de Janeiro, Cláudio Castro, estiveram no encontro.
Em Fortaleza, durante
sessão plenária extraordinária na Assembleia Legislativa do Estado do
Ceará neste sábado (29), foi iniciada a tramitação da Proposta de Emenda
Constitucional que proíbe o perdão a militares amotinados. O projeto foi
encaminhado pelo governador Camilo Santana (PT) ainda nesta sexta-feira (28).
Após uma reunião da comissão dos três poderes com o Ministério Público, OAB-CE
e Defensoria Pública, ficou marcado um encontro, na manhã deste domingo, às
10h, na AL-CE, com os representantes da categoria. Eles decidem quais são as
regras das punições aos amotinados.
Diário do Nordeste
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