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Foto: Rafael Lima |
Mesmo resguardados pelo
decreto estadual que instituiu o isolamento social, que permite operação,
apenas quatro hotéis em Fortaleza estão funcionando. A falta de hóspedes
justifica as portas fechadas, segundo a vice-presidente da Associação
Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) no Ceará, Ivana Bezerra, que revela: a
maioria dos hotéis, no Ceará, já planeja o retorno parcial das atividades em
julho.
Bezerra pontua que,
independentemente de uma flexibilização ou não do Governo, grande parte dos
empreendimentos associados à ABIH está planejando o retorno. "Uma minoria
deve voltar um pouco antes, em 1º de junho. Por enquanto, só temos quatro
hotéis abertos - um que está recebendo profissionais da saúde, um flat que tem
moradores fixos e, agora no feriado, tivemos a reabertura do Dom Pedro Laguna,
e um outro que resolveu permanecer aberto".
Segundo ela, os esforços estão
concentrados em passar uma imagem de segurança para os hóspedes, incorporando e
reforçando medidas que diminuam as chances de contágio no local.
"Acreditamos que em junho já seja liberado algum tipo de convivência nas
áreas comuns. Mas não vamos voltar totalmente e vamos nos adaptar",
ressalta.
Ela aponta que estão pensando
em uma forma diferente para o café da manhã, que normalmente é servido em
buffet e pode não passar muita segurança. "Queremos que os clientes se
sintam seguros, mesmo que tenhamos aumento de custos, para que eles
voltem", assegura Ivana.
Em Camocim apesar de está ainda na fase de isolamento social rígido, a expectativa é a mesma. A cidade concentra a 2° quantidade de hotéis e pousadas da região do litoral do extremo Oeste do Ceará e é um dos principais destinos turísticos do estado. O maior empreendimento hoteleiro de Camocim é o antigo Boa Vista Resort que estava programado para ser reerguido neste ano de 2020 sob nova administração.
André Martins/Via Diário do Nordeste
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