A sociedade evoluiu
substancialmente no último século.
Uma das evoluções mais
evidentes se refere à Mulher, no que se refere aos seus direitos, às suas
conquistas e ao espaço conquistado diante de uma sociedade extremamente
machista.
Historicamente a mulher tinha
um papel insignificante antes do século 18.
Com a Revolução Industrial e
os espaços conquistados, a Mulher passa a ter o direito de trabalhar, a deixar
de ser apenas a “dona do lar”.
E por conta disso as Mulheres
passaram a trabalhar como operárias nas Fábricas, no entanto ainda subjugadas e
tratadas de forma diferenciada em relação aos Homens.
Assim, as mulheres operárias
nos Estados Unidos passaram a se manifestar, a se rebelar contra o sistema em
busca de melhores condições de trabalho.
O movimento, ocorrido no dia
em 08 de março de 1857, foi duramente reprimido.
Onde é que se podia imaginar,
naquela época, uma Mulher querer ter as mesmas condições de trabalho do Homem?
Um absurdo para os padrões da época.
As repressões às manifestações
foram bastante violentas, o que acabou resultando na morte de mais de 100
operárias que trabalhavam em uma fábrica.
Assim, décadas depois, o 08 de
março ficou reconhecido oficialmente como o dia internacional da mulher.
A Mulher passou a exigir uma
maior participação na sociedade, passando a obter diversas conquistas,
inclusive com direito ao voto, que aqui no Brasil ocorreu em 1932 quando
Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, que garantiu finalmente o
direito de voto às mulheres brasileiras.
No esporte, também em 1932, a
primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada, a nadadora Maria
Lenk, de 17 anos, embarcou para Los Angeles, tendo sido a única
Mulher da delegação olímpica.
Hoje, a Mulher já conquistou
seu espaço, impôs seu valor, já há legislação específica para protegê-la, já há
órgãos governamentais, ONGs e Entidades com a árdua tarefa de garantir que a
Mulher não sofra abusos seja em que situação for.
A Lei Maria da Penha, as
Delegacias e Varas especializadas no combate à violência doméstica conseguem
frear o ímpeto violento do Homem numa sociedade extremamente machista.
Mas ainda há muito a ser
feito.
Afinal, temos ainda uma
sociedade que subjuga Mulher, que paga menores salários, que desafia suas
conquistas.
Em outros países há problemas
mais graves ainda, muitas mulheres ainda são vítimas de violência e injustiças,
como infanticídio feminino, perseguição sexual, mutilação genital, seqüestro de
noivas, entre outras.
O que precisamos é valorizar a
Mulher, manter direitos conquistados, assegurar uma legislação cada vez mais
protetiva, garantir a participação efetiva da Mulher na sociedade, procurando
entender que antes de ser Homem ou Mulher, somos iguais, somos Humanos, antes
de tudo.
Fique de Olho no Seu Direito!
Nathaniel Silveira
Advogado
Especialista em Direito
Previdenciário
08 de março de 2018.
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