O soldado PM que atirou contra
o automóvel em que estava a pedagoga e estudante universitária, Giselle Araújo
Távora, durante uma abordagem, na Avenida Oliveira Paiva, no bairro Cidade dos
Funcionários, foi afastado de suas funções de rua. A informação foi confirmada
por um oficial da Polícia Militar, que integra a cúpula da Corporação. O
militar disse, também, que os outros integrantes da patrulha, que interceptou o
HB20 em que a vítima estava, não sofreram sanções, por enquanto.
Conforme o oficial, o soldado
vai ser lotado nos serviços administrativos da PMCE, enquanto responde ao
Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pela Controladoria Geral
de Disciplina dos Órgãos de Segurança e do Sistema Penitenciário (CGD) e a um
procedimento aberto pelo Comando da PM. "Militares têm um regime
diferenciado de civis. Além de sermos submetidos à Controladoria, por
integrarmos as Forças de Segurança do Estado, ainda respondemos ao
Comando".
O oficial pontuou que não
considera o fato um sintoma de despreparo da Polícia, em geral. "Não se
pode dizer que a PM é despreparada, por um ato cometido por um policial. Ele
estava em uma moto em movimento e resolveu atirar. Foi uma decisão, que pode
ter sido motivada por nervosismo ou inexperiência. O caso é lamentável, uma
tragédia e isso é muito claro, mas a Polícia não costuma agir assim. A
sociedade não precisa ter medo de nós", considerou.
Diário do Nordeste
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