O ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sérgio Moro, negou o envio imediato de tropas federais para
o Ceará,que desde a
noite desta quarta-feira, 3, acumula registros de ataques a
ônibus, além de uma
tentativa de explosão a um viaduto,cuja suspeita de autoria recai
sobre as facções criminosas do Estado.
Em nota divulgada no fim da
noite desta quinta-feira, 3, o ministério disse que a Força Nacional foi
mobilizada "para se deslocar ao Estado em caso de deterioração da
segurança". Não era o que buscava o governador Camilo Santana (PT), que
chegou a pedir até o envio do Exército ao Ceará. O governador chegou a dizer
que Moro teria se colocado "à inteira disposição para o apoio
necessário".
O ministro determinou que a
Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário
Nacional tomem as providências necessárias para auxiliar o Estado no combate
aos atos de violência. Os órgãos, detalhou a pasta, atuarão na investigação e
repressão aos crimes registrados, incluindo a oferta de vagas no sistema
penitenciário federal.
Moro sugeriu ainda ao governo
do Estado a formação de um gabinete de crise, com a integração das forças
policias federais e estaduais.
Mais cedo, por meio de
mensagem no Facebook, o governador disse que "todas as medidas estão sendo
adotadas através das nossas forças de segurança, para proteger a população e
coibir a ação dos criminosos", e anunciou a nomeação de 220 agentes
penitenciários e 373 policiais militares. Ele disse ter determinado reforço de
policiamento nas ruas desde a madrugada desta quarta e destacou a autuação de
nove suspeitos. À noite, o número de detidos subiu para 11, sendo quatro
adolescentes.
"Estive reunido com toda
a cúpula da Segurança e Sistema Penitenciário e reforcei minha determinação de
continuar agindo com todo o rigor e dentro da lei para coibir ações criminosas
e estabelecer o total controle das unidades prisionais, conforme todo o
planejamento que já vem sendo feito no Ceará", acrescentou Santana.
A jornais locais, o secretário
nacional de Segurança, o general Guilherme Theophilo havia chegado a confirmar
a mobilização de tropas e disse que a "orientação é de
enfrentamento". "Não vamos abaixar a cabeça nem negociar com
criminoso, vamos partir para o confronto que eles realmente nos impuserem",
afirmou ao jornal O Povo.
Fonte: Estadão/Via JC
Atualizando.....Moro já assinou o envio de tropas da força Nacional por até 30 dias.
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