A Prefeitura de Chaval
publicou decreto proibindo que fogueiras sejam acessas durante o período junino
deste ano, tanto na zona rural, quanto no centro urbano. A norma também prevê
proibição de queima de fogos de artifício. A justificativa apresentada pelo
Município tem por base o aumento dos casos de Covid-19 verificado
nos últimos dias.
Chaval registra, segundo
boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Município, 164 casos
confirmados e quatro óbitos. A cidade faz limite com Camocim, que tem 715
infectados; com Granja, que registra 276 casos; e como Barroquinha, cuja soma é
de 327.
Nos festejos em honra a Santo
Antônio, o decreto já foi colocado em prática. “Aqui nós temos uma tradição
muito forte de acender fogueiras nas três festas juninas”, explicou o
coordenador de equipe multiprofissional, Alderi Ângelo. Ele acrescentou que a
fiscalização será feita "com apoio da guarda municipal e da polícia
militar”.
Além de prevenir complicações
respiratórias por causa da fumaça, espera-se evitar aglomraçãoes e
acidentes comuns nesta época do ano. “Queremos evitar queimaduras em
decorrência do manejo de fogos de artifício, considerando a lotação de
hospitais”, reforçou Ângelo.
O prefeito Sebastião Sotero
Veras reconheceu "a relevância do caráter cultural e a tradição do período
junino", mas disse que "estes não podem prevalecer sobre o direito à
saúde e o direito à vida, que são prioridade neste momento".
O presidente da Associação dos
Municípios do Ceará, Nilson Diniz, avaliou como positiva a medida determinada
em Chaval. “Existem moradores com problemas respiratório, pulmonar, asma e
devemos ter cuidado”, pontuou. “É uma população que é do grupo de risco”.
Via Diário do Nordeste
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